Hoje se comemora o Dia da Saudade e, que tal celebrar essa data deixando apenas na lembrança práticas do cotidiano que estão deixando seus bolsos vazios? Por vezes, a baixa remuneração, a inflação, o governo e seus impostos etc., levam a culpa pelo o aumento no número de inadimplentes. É verdade que essas situações externas ao consumidor afetam seu orçamento e podem ocasionar o endividamento.
No entanto, cada pessoa precisa olhar para si, avaliando a maneira como ela administra o seu dinheiro no dia a dia e o que poderia fazer diferente para conseguir pagar todas as dívidas sem estresse, ainda ficando com sobra para investimentos e diversão. Se você possui algum desses hábitos que empobrecem, abandone-os agora mesmo!
1. Gastar demais com delivery ao invés de cozinhar
O período de pandemia que assolou o mundo todo por mais de dois anos impulsionou as vendas das empresas de delivery. Com restrições para frequentar supermercados e restaurantes, os brasileiros criaram o hábito de pedir comida em casa. Mas essa prática acabou se instalando na vida de muitos e hoje virou um problema financeiro.
Para verificar se você está nesse grupo, pegue uma calculadora e some todos os gastos que você teve com delivery no último mês. Gastando uma média de R$ 30 por refeição, pelo menos dois dias por semana, já são mais de R$ 200 gastos mensalmente, que poderiam ser melhor aproveitados na compra de uma maior quantidade de alimentos.
O que fazer: para deixar esse hábito para trás de vez, você precisa voltar a cozinhar! Se não gosta de ter que preparar comida todos os dias por falta de tempo ou vontade mesmo, separe um dia para fazer as marmitas da semana. É só definir o cardápio, fazer as compras e congelar depois de pronto. Além de ter refeições sempre à mão em casa, não precisará se preocupar com o que levar para comer no trabalho.
2. Usar carro de aplicativo para ir a todos os lugares
Conforto é bom e todo mundo gosta. Em um verão com temperaturas de mais de 30 graus na sombra, todos preferem chegar ao seu destino em um transporte que tenha ar condicionado. Poder usar um veículo que vá direto, evitando ter que sair mais cedo de casa é ainda melhor. Não é à toa que o serviço oferecido pelos carros de aplicativos se popularizou!
No entanto, nem todos os bolsos estão aptos a arcar com os altos valores que esse hábito pode representar no orçamento ao final do mês. Quando aquela corrida barata de R$ 10 vira R$ 300 no somatório, ou até mais, é preciso repensar.
O que fazer: se você utiliza o carro de aplicativo todos os dias, avalie a viabilidade de começar a usar o transporte público para fazer esses trajetos. Além de poupar, você ainda contribui para a redução da emissão de gases poluentes no meio ambiente. Distâncias curtas também dispensam o uso do serviço. Mesmo que for apenas R$ 5, se você caminhar, será de graça, contando ainda como uma forma de exercício físico.
3. Acumular streamings que não usa
A programação da TV aberta perdeu muito espaço para os conteúdos disponibilizados em serviços de streamings como Netflix e Amazon Prime. Com uma grande variedade de filmes, seriados e documentários, as plataformas on-line ganharam muitos clientes que prezam pela qualidade e praticidade. Mas o que começou com mensalidades de valor baixo foi subindo com o passar dos anos. O aumento da concorrência também colaborou para os preços mais elevados.
Quem se acostumou em ver suas produções preferidas sem se preocupar com o dia e horário, foi contratando todos os streamings que surgiam e hoje facilmente gasta mais de R$ 100 por mês. O pior é que, às vezes, acaba sem tempo para aproveitar esses serviços. A conta fica ainda maior quando somada à TV por assinatura, que não deixou de ser paga por muitas pessoas.
O que fazer: o primeiro passo para diminuir essa conta é listar todos os serviços de streamings que você assina hoje. Destes, quantos você acessou no último mês? Se paga por cinco plataformas e consumiu conteúdo de apenas duas, está pagando os demais sem necessidade. Identifique quais podem ser cancelados e não hesite em fazê-lo. Outra prática vantajosa para o seu bolso é dividir essa conta com amigos e/ou familiares, dependendo do número de usuários permitidos pelo serviço de streaming.
Uma boa alternativa é começar a usar streamings gratuitos, como o Pluto TV e o NetMovies.
4. Comprar porque está na promoção
Que atire a primeira pedra quem nunca se sentiu realizado após aproveitar uma boa promoção. Não é atoa que o marketing da escassez é tão utilizado para a venda de produtos! As pessoas sentem necessidade e satisfação ao pagarem menos enquanto a oferta está nos ‘últimos dias’ ou o item ‘está acabando’, faz parte do instinto de sobrevivência do ser humano. No entanto, esse hábito de comprar por impulso não é nada estratégico e prejudica suas finanças.
O que fazer: ainda que o item esteja com um valor mais baixo, questione se você realmente precisa compra-lo. Mais do que isso, essa compra deve estar prevista no seu orçamento. Caso contrário, não poderá pagar, mesmo que o valor parcelado seja pequeno. Use os períodos de promoção ao seu favor, mapeamento o que você, de fato, precisa adquirir, pesquisando preços e as melhores ofertas.
5. Deixar para amanhã o que você pode mudar hoje
Agora que você já identificou hábitos que estão acabando com seu dinheiro, e já sabe o que fazer para mudar esse cenário, outro costume que pode sabotar a melhora da sua vida financeira é a procrastinação. Isso porque a desculpa de ‘amanhã eu começo’ vai sempre adiando a mudança. É sabido que a repetição de um ato é o que fará dele parte da rotina, eventualmente.
O que fazer: abandone agora mesmo essas práticas. Não precisa mudar tudo de uma vez, mas comece a dar os primeiros passos. A partir de hoje, esses novos hábitos saudáveis são metas que precisam ser atingidas para você alcançar sucesso nas finanças. Não perca o foco!
