Na última quarta-feira, 26, comemoramos o Dia Nacional do Surdo. Instituída pela Lei nº 11.796/2008, a data tem como principal objetivo propor a reflexão e o debate sobre os direitos e a luta pela inclusão das pessoas surdas na sociedade. Escolhida para homenagear o aniversário do Instituto Nacional de Educação aos Surdos (INES), fundado em 1857, que é referência para a comunidade, a ocasião foi marcada por encontros em todo o Brasil.
Unindo-se às iniciativas voltadas para a conscientização sobre inclusão e acessibilidade em um país que soma cerca de 10 milhões de pessoas que sofrem de algum grau de surdez, a Redebrasil promoveu uma Oficina de Libras. A ação ocorreu de forma presencial em uma das unidades operacionais do Rio Grande do Sul e pôde ser acompanhada on-line pelos colaboradores que atuam nas demais localidades da empresa.
Workshop é fruto de parceria entre a Redebrasil e a Desenvolver
O workshop foi ministrado pelo técnico de Segurança do Trabalho Alessandro Fagundes, que atua na área de Treinamentos da Desenvolver – Inclusão e Diversidade, consultoria parceira da Redebrasil. “Auxiliamos a Redebrasil em diversas ações afirmativas de inclusão, como acompanhamento de Pessoas com Deficiência, apoio no recrutamento e seleção e treinamentos sobre inclusão”, conta.
Iniciando a oficina com alguns dados do IBGE (Instuto Brasileiro de Geografia e Estatística), Fagundes pontuou que apenas 9% das pessoas surdas nascem com a condição, 91% delas adquirindo essa condição ao longo da vida. Também explicou que todos os surdos são deficientes auditivos, mas nem todos os deficientes auditivos são surdos devido aos diversos graus de perdas auditivas existentes.
A falta de oportunidade, a ausência de intérpretes no ambiente de trabalho e a dificuldade de comunicação foram alguns dos desafios citados por Fagundes que precisam ser superados. “Trabalhar a diversidade auxilia para que haja mais respeito, consciência e entendimento sobre as diferentes realidades existentes. Em termos práticos, contribui para uma integração e valorização da individualidade dos colaboradores”.
Participantes aprenderam sobre a Língua Brasileira de Sinais
Apresentando alguns meios de aplicar a acessibilidade no dia a dia, como o uso de sinalização luminosa, aparelhos com alarme vibratório, envio de mensagens, entre outros, o palestrante ainda abordou a Língua Brasileira de Sinais (Libras), ensinando aos presentes as letras do alfabeto e algumas expressões do cotidiano. Também convidou a todos a visitar o site do INES, que disponibiliza um dicionário virtual de libras.
Presente no encontro, a assistente de DHO (Desenvolvimento Humano e Organizacional) da Redebrasil, Débora Policena elogiou a iniciativa, observando a importância de se aprender a linguagem de sinais, mesmo que de forma básica, para conseguir estabelecer uma comunicação com pessoas surdas.
“Devemos estar preparados e receptivos para acolher a todos. Se não houver inclusão, de forma alguma a empresa prosperará quando se falar em gestão de pessoas e, acima de tudo, precisamos entender que o mundo é composto pela diversidade”, pontuou a colaboradora que atua no recrutamento e seleção da Redebrasil. Para ela, a exposição a conteúdos que tirem da zona de conforto como esse, ajuda na reflexão sobre a dor do outro e colabora no primeiro passo da tomada de decisão.
Venha fazer parte de uma Rede de Diversidade e Inclusão
A data escolhida para a realização da oficina também faz alusão ao Setembro Azul, mês que busca trazer visibilidade à comunidade surda, assim como uma promoção efetiva da inclusão e acessibilidade na sociedade como um todo.
Junto nesse propósito, a Redebrasil se empenha em possibilitar não apenas a conscientização entre seus colaboradores, mas também a inclusão na prática, possuindo o Selo de Acessibilidade, concedido pela Secretaria Adjunta de Inclusão da Prefeitura de Canoas, cidade onde fica uma de suas unidades operacionais.
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